Escolas Parceiras


COLÉGIO ESTADUAL SANTA BERNADETE

Franciele Sandes, Natiana Sala [1]
 Gleiciane Santos, Mariana Barreto, [2]
Paula Oliveira[3]

O Colégio Estadual Santa Bernadete (CESB) está localizado na Rua Benedito Almeida, n. 120, no centro da cidade de Amargosa, próximo à Praça Duque de Caxias. É reconhecido pela população Amargosense e cidades circunvizinhas por ser um colégio que tem grande importância histórica para a região. Atendendo discentes do ensino fundamental II, o colégio funciona nos três turnos, sendo que no período noturno oferece educação para jovens e adultos e ensino médio. Ele é considerado o maior colégio da DIREC 29, possuindo um grande espaço físico.
O CESB é muito amplo, hoje possui vinte e sete salas de aula, uma sala de secretaria, uma sala de vice-direção, uma cozinha, um refeitório, uma sala de matrícula, dois banheiros, um palco, um pátio, um depósito, uma sala de informática, uma quadra, além de um grande terreno baldio.
O Colégio Estadual Santa Bernadete, que no início era denominado de Ginásio Santa Bernadete, fundado em 1946, através da doação do terreno de uma chácara do Coronel Benedito José de Almeida, foi construído por influência do 1º Bispo diocesano de Amargosa, Dom Florêncio Sizínio Vieira, que tinha chegado à cidade e havia percebido a necessidade de uma formação educacional mais qualificada para os habitantes, pois, até então, só existiam escolas de ensino primário. Por isso, na época, apesar de Amargosa ser economicamente produtiva, os filhos e filhas daqueles que possuíam um maior poder aquisitivo encontravam a única solução para uma qualificação educacional melhor, no deslocamento até Salvador.
Foi com a participação educativa das Religiosas do Santíssimo Sacramento – As Irmãs Sacramentinas e o apoio das pessoas mais influentes da cidade e região, que o ginásio, inicialmente um colégio privado, foi consolidado inicialmente para a formação educacional de ambos os sexos. Posteriormente, a partir de 1946, passa a atender somente pessoas/alunas do sexo feminino, filhas da população de classe meia e alta da cidade de Amargosa e região, que possuíam condições de arcar com os custos das mensalidades.
As Irmãs Sacramentinas eram responsáveis pelo modelo educacional e religioso, propunham uma educação em que refletia uma sociedade com valores e crenças, visando um foco na concepção da “Mulher para o Lar” e a vocação religiosa. Apesar de ser considerada uma referência de qualidade educacional do estado da Bahia, após 24 anos de sua fundação, as mudanças sociais, políticas e econômicas ocorridas na região, induziram a estadualização do ginásio. Este fato foi acompanhado pelo surgimento de outras instituições públicas e particulares na cidade, levando a diminuição das alunas internas. Além disso, a crise financeira concorreu para o fim do trabalho desenvolvido pelas Irmãs Sacramentinas.
Com a crise, o ginásio firmou contrato com o estado que cedeu algumas professoras para dar continuidade ao trabalho, mas após muitas medidas para que não fosse extinta a instituição, foi transformada em ginásio estadual. No processo de estadualização houve uma mudança no nome da instituição, sendo o período de 1974 a 1986, em que esta se denominou Escola de 1º Grau Antônio Carlos Magalhães (ACM), retornando-se a Escola Santa Bernadete a partir da intervenção do Governador Waldir Pires.
O colégio Estadual Santa Bernadete atende hoje jovens e adultos moradores de todos os bairros de Amargosa e de algumas localidades vizinhas, sendo seu principal público alunos da zona rural e urbana, de todas as classes sociais. Essas mudanças definitivas de público ocorreram por volta do final da década de 1980 e início de 1990, nesse período também foi realizado alterações na estrutura física do colégio. Os locais onde eram dormitórios e laboratórios foram desativados, sendo transformados em salas de aula, devido ao aumento no número de alunos matriculados, sem que houvesse a construção de novas salas.
Atualmente o perfil docente do colégio é caracterizado pela predominância de mulheres. O colégio não possui acessibilidade para alunos com deficiência física, e necessita de reformas na instalação elétrica para que o laboratório de informática seja ativado.
A escola possui quatro professoras que lecionam a disciplina Educação Física, destas, duas possuem graduação na área. A escola possui uma quadra poliesportiva onde são realizadas a maioria das atividades práticas de Educação Física. Para a chegada é necessário ultrapassar um curto corredor, onde ficam entulhados materiais quebrados, configurando-se como uma espécie de depósito. É preciso abrir um grande portão com corrente e cadeado, o que impossibilita o acesso dos alunos sem a presença da professora. Chegando ao local a situação não é diferente, há uma área enorme, porém pouco utilizada, contendo grande quantidade de lixo espalhados como plástico, latinhas, vidro e cadeiras quebradas.
A quadra poliesportiva não é coberta e possuí uma arquibancada, há também uma caixa de areia. Por longos períodos durante o ano, crescem matos ao redor, o que acaba impossibilitando as atividades de Educação Física nesses períodos.
Entendemos que o reconhecimento do espaço escolar é um procedimento que contribui para entendermos e intervirmos de maneira mais qualificada, além de colaborar para a nossa formação.




[1] Graduanda do 5º semestre do curso de  Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Centro de Formação de Professores.
[2] Graduanda do 3º semestre do curso de  Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Centro de Formação de Professores
[3] Graduanda do 8º semestre do curso de  Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Centro de Formação de Professores




  • Escola Estadual Pedro Calmon Edital 2012/2014



Colégio Estadual Pedro Calmon: apresentação
Fernanda Almeida, Hallana Gibaut, Juliana Santos, Maílson Santos¹
Franciele Sandes, Kaio Oliveira²

O Colégio Estadual Pedro Calmon está localizado no centro da cidade de Amargosa em frente à Praça do Bosque e é muito reconhecido pela população Amargosense e cidades circunvizinhas por ser um dos únicos colégios da cidade que atendem alunos do ensino médio.
Ele traz em suas raízes um patrimônio histórico rico e “contributivo” para a história de Amargosa/BA. Escola, ginásio e colégio, essa instituição passou por modificações fundamentais para hoje chegar ao que conhecemos. Nesse texto, iremos relatar uma breve apresentação sobre questões históricas e atuais de organização referentes à fundação e estruturação do Colégio Estadual Pedro Calmon.
Através da associação educacional de Amargosa-Ba, formada em 22 de junho de 1956, constituída pelo promotor de justiça Drº Brasil, lideranças políticas eclesiais, comerciantes e fazendeiros, foi fundada em 1957 a Escola Comercial de Amargosa, representando, assim, uma possibilidade de ampliar a oferta de matrículas no ensino secundário na região. A mesma oferecia além do ginásio o curso básico de comercio.
 A associação arrecadava fundos para manutenção da escola da seguinte forma: mensalidades pagas pelos alunos, bolsas de estudo e pequenos repasses da prefeitura municipal de Amargosa. A escola de estrutura precária acolhia em média 63 alunos nos primeiros anos de sua criação. Apesar da Escola ser particular, possibilitou o acesso de alunos das camadas populares através da concessão de bolsas de estudos.
Em 1964, a Escola foi doada ao governo do estado da Bahia, passando a ser chamado Ginásio Estadual Pedro Calmon. Com a estadualização do Ginásio, a instituição continuou oferecendo o curso ginasial (ensino médio), entretanto, extinguiu o curso básico de comércio e implantou o curso técnico em contabilidade. A estrutura do Ginásio Pedro Calmon foi ampliada para atender a demanda de vagas procuradas por alunos oriundos da cidade de Amargosa, cidades vizinhas e zona rural.
Em 22 de maio de 1969, o ginásio estadual Pedro Calmon teve seu nome alterado e passou a assumir a denominação de Colégio Estadual Pedro Calmon.  Nessa mesma época acontecia o Golpe militar, que interferiu nas práticas pedagógicas do colégio. Os alunos deveriam ter uma formação voltada para a obediência moral e cívica.
Em 1974 a Escola passou a oferecer o curso de magistério, que até então era ofertado por outra escola da cidade, o colégio Santa Bernadete (antigo ACM). Desde a implantação do Curso de Magistério, o Colégio Pedro Calmon deixou de ofertar matrículas para o nível “ginasial”, sendo estas deslocadas para a “Escola ACM”. Atualmente o colégio comporta 34 turmas divididas em três turnos com média de 35 alunos por sala. Sua estrutura foi reformada e ampliada para atender esta demanda. Porém com o passar dos anos, já é preciso novas reformas na estrutura da escola, além de implementações de outros cômodos para melhor atendimento dos alunos e profissionais da área. Como por exemplo, o auditório que recebe toda a comunidade, as salas de aula, os banheiros, entre outros, precisam de reforma urgente.
       Além da necessidade de reformas nesses espaços citados, é imprescindível a ampliação e criação da acessibilidade para deficientes no Colégio.  O Colégio apresenta apenas algumas rampas de acessibilidade. O segundo andar do pavilhão de aulas conta apenas com escadas para acesso ao local, caso tenha um aluno cadeirante, ele não tem como chegar ao local das aulas nesse pavilhão, a menos que seja carregado por colegas ou outros que se disponibilizem a ajudar.
            Atualmente o Colégio atende alunos nos três turnos (matutino, vespertino e noturno), existindo uma diferença em relação ao fluxo de alunos nos diferentes turnos, sendo que o turno de maior número de alunos é o matutino, devido ao fato de muitos dos discentes residirem na zona rural da cidade de Amargosa, e o transporte para os mesmos fica limitado nos outros períodos de aula. O turno vespertino tem um número de alunos bem inferior em relação ao turno matutino, sendo observada também a ausência de alguns professores, ocasionando muitas aulas vagas nesse turno. O Turno noturno geralmente é composto por alunos que trabalham ou tem alguma ocupação durante o dia.



         ¹Graduandos do 5º semestre do Curso de Licenciatura em Educação Física, Bolsista do PIBID 2012.
         ²Graduandos do 1º semestre do Curso de Licenciatura em Educação Física, Bolsista do PIBID 2012
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  • Centro Territorial de Educação Profissional do Vale do Jiquiriçá (CETEP). Edital 2012/2014
Centro Territorial de Educação Profissional do Vale do Jiquiriçá: Apresentação
                                               
 Edinéia Cruz,  Thaila Paixão¹ 
Urânia Fonseca, Letícia Araujo ²

          O Centro Territorial de Educação Profissional do Vale do Jiquiriçá - CETEP está situado na zona rural do município de Amargosa. Ele liga os municípios de Amargosa e Milagres. Considera-se, portanto, que a instituição não atende apenas aos moradores de Amargosa, uma vez que sua importância rompe fronteiras para toda a região e proximidades do município a qual ela faz parte.
        Toda sua história teve início no ano de 1988 quando a cidade de Amargosa recebeu a visita da Secretária de Educação do Estado - Prof.ª Maria Augusta Rosa Rocha, para uma reunião de discussão a respeito da construção da Escola Agrotécnica com os representantes do Vale do Jiquiriçá. Como a sociedade amargosense tinha grande interesse em edificar na cidade uma escola deste porte, reuniram-se os diretores das escolas estaduais Pedro Calmon e Santa Bernadete juntamente com professores e alunos, para fazer uma passeata visando sensibilizar as autoridades que se faziam presente na cidade e para que a compra do terreno fosse feita o mais rápido possível. No ano seguinte, o então governador Waldir Pires decretou o início das obras para a sua construção e esta findou no ano de 1991, quando a escola foi inaugurada.
            O CETEP foi nomeado neste primeiro momento como Escola Agrotécnica Estadual Democrática José Pires. Este momento fez com que toda comunidade amargosense ficasse radiante, pois, o sonho estava sendo concretizado depois de várias lutas. Em 1995 a escola sofreu sua primeira mudança no nome, passando a se chamar Escola Agrotécnica de Amargosa, funcionando inicialmente apenas com o curso Técnico em Agropecuária. Em 2000 foi realizada a colação de grau da última turma deste curso. Logo em seguida, no ano de 2001, acontece à implantação do Curso Profissionalizante, Técnico em Agropecuária com Habilitação em Agricultura-subsequente, com alunos concluintes do ensino médio. Em 2009 por fim, a instituição sofreu a sua última modificação no nome, sendo assim chamado pelo atual.
          A escola tinha muitas dificuldades, entre elas a deficiência na sua organização curricular. No ano de 1994, por conta da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 5.692, a escola Agrotécnica de Amargosa recebe a implantação do Ensino Fundamental (de 5ª a 8ª séries), tendo o currículo organizado com disciplinas profissionalizantes diversificadas. As legislações posteriores, LDB nº 9.394/96, resolução do CEE 232/95, decreto lei 2208/97, resolução do CEE 127/97, resolução do CEE 026/98, autorizam o implante do Ensino Médio com Formação Geral e em 2001 do Curso Profissionalizante Técnico em Agropecuária com Habilitação em Agricultura-subsequente para alunos concluintes do ensino médio.
          Em 2005, a partir de um projeto elaborado pela professora e então diretora, Maria Auxiliadora Lemos Passos, em conjunto com a Fundação José Carvalho, a escola passa por uma revitalização em sua estrutura física. Foram então implantados laboratórios de beneficiamento de leite, de beneficiamento de café e da castanha; laboratório de informática; reestruturação da quadra transformando-a em quadra poliesportiva; criação do campo de futebol, que hoje está sem condições de uso; construção da piscina; reestruturação do alojamento masculino e feminino com oferta de 82 vagas para internos, que não está funcionando no momento; construção de um templo ecumênico, que em planos futuros, será transformado em laboratório, doação de um trator Agrale e de um veículo automotor (Gol); reforma do micro-ônibus, urbanização da estrutura interna e de ambientes da escola.
          No mesmo ano a lei 9.394/96 (LDB) e o decreto 5.154/04 autorizam a implantação do Ensino Médio Integrado à Educação Profissional - curso Técnico em Agroindústria. E em 2009 a escola sofre mais uma mudança em seu nome, passando a ser chamado de Centro Territorial de Educação Profissional - CETEP. No ano seguinte é implantado na escola o Ensino Médio Integrado a Educação Profissional – Curso Técnico de Enfermagem amparado na lei 9.394/96 e no decreto lei 5.154/04.
O CETEP tem uma área vasta para construção de novas estruturas, contudo, devido a problemas com o documento da fazenda onde fica situada a escola, não pode ser realizado nenhum tipo de reforma ou construção. Sua estrutura apresenta-se em bom estado de conservação e está dividido em portaria; estacionamento; capela; direção; vice direção; secretaria; sala dos professores; biblioteca; sala de projeção; salas de aulas; banheiros do pavilhão de aulas; sala de informática; laboratório de diagnose; auditório; refeitório; .dormitório masculino e feminino; viveiros de muda;  espaço de recreação (quadra poliesportiva, campo de futebol, piscina e uma grande área arbórea); terreiro de secagem do café; beneficiamento do café; aviário e coelhario;  sala ordenha e curral; capril, suinocultura e piscicultura.
  


       ¹Graduandos do 1º semestre do Curso de Licenciatura em Educação Física, Bolsista do PIBID 2012

       ²Graduandos do 5º semestre do Curso de Licenciatura em Educação Física, Bolsista do PIBID 2012.
            




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