terça-feira, 16 de julho de 2013

III Seminário PIBID/UFRB

O III Seminário PIBID/UFRB que tinha como tema “Formação Inicial e Continuada de Professores no Brasil: Qual o papel da UFRB?” foi realizado nos dias 10 e 11/07, interligado ao Fórum de Licenciaturas da UFRB do qual constitui-se como espaço de interlocução acadêmica sobre formação inicial e continuada de professores nesta universidade.
O PIBID Educação Física 2012 se fez presente através de um stand do qual apresentava aos presentes a estrutura, organização, atividades realizadas e as possíveis previstas para esse semestre.






O PIBID EM AÇÃO E EM FOCO

Nos dias 06, 13 e 20 de maio desse ano foi realizada uma oficina intitulada “Futebol e Mídia: Quem determina o jogo?” no Colégio Estadual Pedro Calmon, e nos dias 30 de maio, 07, 14 e 21 de maio foi realizada outra oficina intitulada “Maculelê Dança Afro-brasileira: História e Cultura” no Centro Territorial de Educação Profissional do Vale do Jiquiriçá, tendo como público alvo nas mesmas alunos do ensino médio, sendo ainda ambas desenvolvidas por integrantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) que serviu como alavanca deste trabalho visa inserir o acadêmico de licenciatura no seu futuro âmbito de atuação, que é a escola, além de contribuir para a melhoria e qualidade das escolas onde esse projeto é implantado.
Para a elaboração das oficinas realizamos reuniões semanais, retomamos a leitura que fundamentou nossa oficina que foi a Pedagogia Histórico Crítica, mais especificamente as orientações didáticas presentes em Gasparin (2007), onde o  mesmo destaca cinco momentos pedagógicos para o desenvolvimento e aprendizagem do conteúdo, a saber, a prática social inicial, a problematização, a instrumentalização, a catarse e a prática social final.
De acordo com o Gasparin (2007) a Prática Social Inicial é momento de verificar o que os alunos já sabem; Problematização é o momento do primeiro contato do conhecimento com os alunos; Instrumentalização é o momento em que serão sistematizados os conteúdos através de recursos didáticos; Catarse é o momento de ressignificação da prática social inicial e Prática Social Final é o momento de pensar possíveis ações que traduzirão o que foi aprendido.



Futebol e Mídia: Quem determina o jogo?

A proposta de trabalhar com o tema futebol surgiu a partir da ideia de que o futebol é um fenômeno nacional e que atualmente esse esporte vem através da mídia estimular o sonho de ascensão social de indivíduos ainda na sua fase escolar, e sabemos que no âmbito escolar o esporte deve ser utilizado como ferramenta pedagógica para promover a educação dos alunos. Através das discussões e vivencias percebemos nos alunos a mudança de concepções e conhecimentos de acordo a relação da mídia e o futebol, refletindo no dia a dia deles.
No primeiro encontro, foram elencados os seguintes objetivos: Problematizar as ações da mídia nas diferentes modalidades de futebol e suas implicações na sociedade; Expor seus conhecimentos a cerca do tema futebol e mídia e Refletir e discutir sobre o tema proposto na aula. Para sondar quais conhecimentos os alunos tinham a respeito do tema proposto, fizemos indagações sobre o que eles já sabiam sobre o futebol e a mídia, buscamos saber também qual a relação do aluno com o futebol , e a partir desses questionamentos foram surgindo perguntas similares que nos ajudaram a compreender qual a visão geral da turma em relação ao tema que propusemos tratar. Por meio dessas indagações realizamos um debate com os alunos. Nesse debate, foi possível notar que a maioria dos alunos conheciam pouco dessa relação entre a mídia e o futebol.  Eles demonstraram entender a mídia apenas como um veículo de transmissão das partidas de futebol, e questões como manipulação de jogos era desconhecido por parte da turma.
Num segundo encontro, os alunos vivenciaram duas dimensões do futebol: futsal e futebol de rua. Sendo que a proposta era que os alunos fossem divididos em dois grupos e vivenciassem o futsal de uma forma oficial e logo depois o futebol de rua, para que no término desta prática fosse estabelecido um confronto entre estas duas dimensões, identificando a influência e o espaço ocupado pela mídia nessas duas manifestações. É importante salientar que houve dificuldades para o desenvolvimento das experiências  práticas, uma vez que a escola não dispõe de quadra coberta, por esta estar molhada, a aula aconteceu numa praça em frete /à escola, no entanto, na segunda metade da aula começou a chover, necessitando ser interrompida e os alunos direcionados para a sala de aula. Em seguida iniciamos a discussões em grupos, que foram divididos em três estações/grupos, das quais acontecerão simultaneamente em três salas do colégio, com as seguintes temáticas: (1)Transmissão (narrador, comentarista, reportagem), (2)Técnicos / auxiliares e Jogadores (3) Arbitro. Nessas estações foram discutidos as temáticas baseado em relação ao que são, as suas funções, objetivos e relação no mundo do futebol. Dividimos os alunos em três grupos para participarem em forma de rodízio das estações. A dificuldade encontrada neste momento foi a falta de tempo hábil para realizar o rodízio, sendo desta forma realizada as estações sem o rodízio.
No terceiro encontro, caracterizou como um momento em que os alunos, após o confronto do que eles já sabiam com o que foi discutido, com a mediação dos professores, irão construir um novo sentido para o tema. Além disso, durante a discussão do tema e ao final da mesma, os alunos levantaram possíveis ações que eles poderiam fazer após o término da oficina para que o aprendizado adquirido nessas discussões pudesse ser levado a outras pessoas. A intenção foi que os alunos, ao final deste encontro, pudessem construir de forma ressignificada as modalidades de futebol estudadas durante a oficina; apresentar propostas de inclusão nas práticas de futebol; e discutir como a mídia tem influenciado nas práticas de futebol e como isso reflete na escola. Ainda, esta fase foi destinada a sistematização do tema debatido nos encontros anteriores. Para isso, a turma retomou aos seus grupos para a realização de uma tarefa que foi elaborar uma proposta de futebol ressignificado, ou seja, a proposta seria conter elementos que discutimos ao longo da oficina, trazendo nessas propostas modificações na forma de jogar o futebol. A proposta lançada foi bem aceita pelo coletivo, os alunos participaram da discussão levantada pelos professores/as, e elegeram propostas construtivas que nos deram indicativos de que o conteúdo foi assimilado.







 Maculelê Dança Afro-brasileira: História e Cultura

Em relação ao tema dança introduzindo a discussão do Maculelê traz a ideia de discutir a presença e existência de uma cultura local que muitas vezes é esquecida, dando oportunidade aos alunos de conhecer, vivenciar e produzir os próprios materiais da dança, tornando assim seres reflexivos e autônomos frente a sua prática.
A oficina foi desenvolvida em quatro encontros de uma hora e trinta minutos. No primeiro momento, não houve interesse demonstrado por parte dos alunos a cerca do tema proposto, porém no decorrer do processo constatamos que o interesse da turma foi aumentando até o final da oficina, os resultados foram muito positivos. Foi possível identificar que as meninas demonstraram maior interesse pelo tema já que se trata de Dança e historicamente esse elemento da cultura corporal em sua essência é uma prática do gênero feminino, os meninos apesar de demonstrarem certa dificuldade com a assimilação do conteúdo aceitaram o mesmo e participaram efetivamente das fases pedagógicas desenvolvidas na oficina.             No primeiro encontro, sintetizamos o histórico do Maculelê, buscando informações que os alunos já obtinham e suas concepções sobre o tema. “É uma dança que utiliza facões”, “tem alguma relação com o candomblé”, foram alguns dos conhecimentos expressados pelos alunos, além de outro aluno no momento da exibição de vídeo sobre o Maculelê, fez o sinal da cruz, sendo uma forma de está relacionando com crenças religiosas.
No segundo encontro nós confeccionamos, junto com os alunos, a partir de materiais diversos como papel crepom, TNT (Cami), palha de bananeira, as roupas que poderiam ser utilizadas em demonstrações de Maculelê.
No encontro seguinte, nós propusemos as experiências práticas, onde apresentamos os elementos e técnicas básicas do Maculelê. Os alunos passaram a experimentar esses e outros movimentos criados por eles em conjunto com os lelês (bastões de madeira). Os alunos de modo geral se apropriaram rápido destes elementos, assim como se identificaram bastante com as músicas utilizadas. Foi proposto a formação de dois grupos que deveriam reunir os elementos vivenciados em uma coreografia, podendo, inclusive, inserir movimentos de outras manifestações afro-brasileira.
No quarto encontro, nos preparamos para a apresentação usando as roupas feitas pela turma com nosso auxílio, e realizando mais um breve ensaio. As apresentações atraíram a atenção do público presente, que contava com alunos de outras turmas, professores e membros da direção. Ao final da apresentação, tomados pela euforia, muitos alunos que assistiram as coreografias pediram para vivenciar a dança. O pedido foi prontamente atendido pelos alunos que apresentaram, formando um grande grupo, onde os mais experientes ensinavam aqueles que estavam tendo o primeiro contato. Ao da oficina, averiguamos que é possível tratar do conteúdo dança no ensino médio. Os medos e angústias foram, ao longo do processo, superados. Observamos que a maioria dos alunos se apropriaram de um conhecimento novo, fato que contribuiu para romper paradigmas e preconceitos até então existentes, subsidiando uma nova prática social, além de alimentar o interesse pela Dança, tanto de meninas quanto de meninas. Os alunos compreenderam o significado da dança e da oportunidade de vivenciá-la, através do Maculelê, tendo sido estimulada a criatividade e aquisição de novos conhecimentos.




segunda-feira, 15 de julho de 2013

Apresentação e divulgação do PIBID Educação Física 2012 para os novos alunos do curso do CFP/UFRB

A apresentação ocorreu no dia 08/07, onde foi relatado aos novos alunos do curso em Educação Física do Centro de Formação de Professores/UFRB a logomarca, os membros do grupo, o objetivo geral, as atividades já realizadas, a organização semanal de tarefas e reuniões e pretensões de atividades a serem realizadas nesse semestre.
Desejamos a todos os alunos “calouros” do curso que sejam bem-vindos e qualquer questão ou intenção de conhecer mais afundo o grupo, fiquem a vontade de contatar um dos membros.